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Raquel Fernandes |

Entrevista à Associação CASA

 

Numa altura em que a quantidade de pessoas sem-abrigo ou carenciadas tem atingido números preocupantes em Portugal, o trabalho colaborativo entre empresas, como a Living Tours, e instituições de solidariedade social, como o CASA, é fundamental. O suporte prestado por estas entidades, seja através da distribuição de refeições, de vestuário ou outros bens essenciais, garante, muitas vezes, a subsistência das pessoas em situação de carência socioeconómica.   

 

O que é a associação CASA?

 

 

Com o intuito de ajudar aqueles que são mais afetados pelas desigualdades sociais, sejam pessoas em situação de sem abrigo, famílias em risco ou carenciadas, foi criado o Centro de Apoio ao Sem Abrigo (CASA), em 2002. Esta Instituição de Solidariedade Social (IPSS) é constituída por várias delegações que estão instaladas em diferentes partes do país (Albufeira, Cascais, Coimbra, Figueira da Foz, Lisboa, Madeira, Paredes, Porto e Setúbal) e que operam em diferentes níveis:

 

  • distribuição de refeições quentes à população em situação de sem-abrigo;
  • distribuição de cabazes alimentares às famílias em risco ou carenciadas;
  • distribuição de vestuário, cobertores e sacos de cama;
  • fornecimento de produtos de higiene e encaminhamento para apoio de saúde primário;
  • assistência psicológica;
  • apoio na reinserção social;
  • alojamento.

 

A relação entre a associação CASA e a Living Tours

 

 

O que é que uma IPSS como o Casa e uma empresa de turismo como a Living Tours têm em comum? A resposta é simples: a vontade de ajudar quem mais precisa. Há quase três anos que a Living trabalha em conjunto com o Centro de Apoio ao Sem Abrigo, através de doações monetárias e da realização de ações de voluntariado, nas quais são os próprios livingtourianos que arregaçam as mangas. Nestas ações, os voluntários ajudam na preparação e entrega das refeições, assim como de qualquer outro bem que seja preciso levar até aos mais necessitados.

 

Porquê fazer esta entrevista?

 

Integrada na iniciativa Living Talks (uma série de entrevistas feitas a colaboradores da Living Tours), a entrevista ao CASA dá início às conversas com os nossos parceiros sociais.

Melhor do que apenas fazer, é incentivar outros a fazer também. Para além do voluntariado e das doações, na Living Tours queremos dar visibilidade e voz às instituições/organizações com quem colaboramos. Através destas entrevistas, estas podem falar mais em concreto sobre o trabalho que desenvolvem e conseguir chegar a mais pessoas. Toda a ajuda é preciosa e bem-vinda.   

 

A entrevista

 

 

No dia 9 de maio, por volta das 15h, fomos visitar o CASA para falar com Ana Salão, responsável pela delegação do Porto. Venha descobrir como correu. 

 

Os pães eram cortados ao meio e barrados com manteiga. Juntamente com um pacote de bolachas e um pacote de leite, eram depois colocados num saco de plástico, com uma rapidez de quem já não é estreante nestas andanças. Os voluntários repetiam uma e outra vez este processo quando entramos na cozinha do CASA. O dia estava quente e a cozinha mais quente ainda, mas isso não parava ninguém. As refeições tinham de ser entregues dentro de algumas horas e não havia tempo a perder.

 

É este espírito de missão que move o CASA e os seus colaboradores, que trabalham diariamente para levar comida quente, bens essenciais e uma palavra amiga a quem mais precisa.

 

Veja ou leia aqui a entrevista na integra:

 

 

Cláudia: “Olá! Estamos a iniciar o ciclo de entrevistas aos nossos parceiros sociais. A primeira entrevista vai ser com um parceiro com o qual já colaboramos há dois anos, no caso é o CASA, Centro de Apoio ao Sem Abrigo. Está connosco a Ana Salão, que é responsável pela delegação do Porto. Desde já, agradecemos a tua presença e por te disponibilizares para umas perguntas, que realmente nos vão ajudar a dar mais visibilidade ao projeto do CASA e a explicar um pouco mais esta nossa parceria.”

 

Ana: “Nós é que agradecemos.”

 

 

Cláudia: “Antes de mais, o que é a Associação CASA?”

 

Ana: “O CASA é o Centro de Apoio ao Sem Abrigo. É uma associação que trabalha essencialmente com dois públicos-alvo, com as pessoas em situação de sem-abrigo e com as famílias carenciadas. Foi criada em 2002, em Lisboa. Tivemos inspiração de uma comitiva budista que visitava a cidade e que pediu a um grupo inicial de voluntários que criasse a associação para ajudar a alimentar as pessoas que via na rua. Em 2008, foi criada a delegação do Porto. Hoje em dia já somos 10 delegações espalhadas por todo o país. Somos IPSS e uma pessoa coletiva de utilidade pública e, portanto, trabalhamos esta problemática essencialmente das pessoas em situação de sem-abrigo.”

 

Cláudia: “A nossa próxima pergunta está precisamente relacionada com isso, porque queremos perceber qual é a amplitude do vosso projeto. Por isso, em termos sociais, qual é o impacto do CASA, não apenas a nível nacional, mas também aqui na cidade do Porto?”

 

Ana: “A nível nacional, todas as nossas delegações têm um projeto que é transversal a todas elas. Chama-se “Casa Amiga” e trabalha com as famílias em situação de carência. Nem todos os locais onde estamos implementados têm a mesma problemática das pessoas em situação de sem-abrigo. Sem dúvida que Porto e Lisboa são as duas cidades onde realmente temos mais necessidade e mais atuação nessa área. No entanto, em cada uma das delegações, nós desenvolvemos projetos em cooperação e sempre em trabalho em rede com as autarquias, as juntas de freguesia e as outras associações, no sentido de percebermos o que é que é realmente necessário naquelas comunidades. E nós temos a preocupação de saber o que é necessário e depois implementarmos em conjunto com as outras associações.”

 

Cláudia: “Vocês sentem que há muitas pessoas, não apenas aqui na delegação do Porto e de Lisboa, mas também a nível nacional, a precisar de ajuda, com muitas necessidades?”

 

Ana: “Sim. O ano passado conseguimos ultrapassar o número de 860 pessoas em situação de sem-abrigo, só aqui na delegação do Porto, a quem conseguimos dar apoio, de alguma forma.”

 

Cláudia: “E tem vindo a subir?”   

 

Ana: “Esse número tem vindo a subir.”

 

 

Cláudia: “Claro. E para isso, eu acredito que vocês contam também com alguns voluntários.”

 

Ana: “Sim. Nós somos mais de 1000 voluntários em termos de CASA nacional. Aqui no Porto, somos 400. Nós temos efetivamente os projetos das equipas de rua, que são 4. Temos uma parceria com a Câmara do Porto, num projeto que é da Câmara do Porto chamado “Restaurantes Solidários”, onde servimos 600 refeições diariamente, durante 365 dias por ano, mais a 150 que levamos para a rua. Nas carrinhas nós distribuímos diretamente. E, portanto, só aqui nestes dois projetos temos uma ideia de quantos voluntários precisamos e da dimensão que temos aqui no Porto.”

 

Cláudia: “E para ser voluntário, o que é que é preciso, Ana?”

 

Ana: “Para ser voluntário é muito simples. É só ir ao nosso site (CASA – Centro de Apoio ao Sem-Abrigo), escolher a delegação onde pretendem fazer voluntariado e inscreverem-se. Depois de uma breve formação, que é online, de cerca de 1h30, estão prontos para começar a fazer voluntariado connosco.”

 

Cláudia: “Excelente. Agora, se calhar passávamos mais para o contexto da Living Tours. Realmente já adiantamos que temos aqui uma parceria de mais de dois anos. Gostaríamos que partilhasses connosco como é que terá começado esta colaboração com a Living Tours?”

 

Ana: “Esta parceria começou há mais de dois anos, já estamos a caminho dos três. Partiu da vontade da Living, dentro do seu projeto de responsabilidade social, de, não só com o CASA, mas também com outras entidades, fazer este trabalho no terreno. Foi um casamento perfeito porque na verdade nós precisamos muito de ajuda. A parceria que temos com a Living Tours é única, não temos mais parceria nenhuma, na delegação do Porto, deste género. Além de a Living todos os meses colaborar com o CASA em termos de equipa de voluntariado, é também mecenas do CASA, o que nos ajuda a levar a nossa missão adiante. É uma parceria realmente muito importante para nós.”

 

 

Cláudia: “Por isso, tu sentes que, pelo facto de nós sermos também vossos mecenas, temos de facto impactado o projeto do CASA aqui no Porto?”

 

Ana: “Sem dúvida, porque são sempre difíceis algumas das despesas, nomeadamente água, luz e despesas fixas que não são específicas de um projeto. É sempre uma luta para nós conseguirmos ter essas despesas pagas. E depois não só. Todos os alimentos que são comprados, que são adquiridos com essa ajuda, para aqui, nesta cozinha, se confecionarem as refeições que saem para a rua, porque nós cozinhamos aqui tudo de raiz. Só depois é que montamos os kits e aí é que entra a outra vertente da Living, que chega com a equipa e faz os kits completamente de forma autónoma, porque eles são da casa. Sabem fazer de tudo, não precisamos sequer de coordenador do CASA, porque o próprio Rui já foi coordenador nalguns dias. E esses kits são também importantes porque normalmente as pessoas só têm uma refeição ao longo de um dia inteiro. E essa refeição quente que nós levamos é consumida na hora. Portanto, esses kits permitem que as pessoas tenham alguma coisa para comer ao pequeno-almoço, almoço e lanche.”

 

Cláudia: “Exato. Porque não é só a refeição quente que nós levamos.”    

 

Ana: “Exatamente. E, portanto, isso dá muito trabalho, fazer 150 ou 200 de cada. Vão sandes, bolos, fruta, leites, iogurtes, às vezes uns miminhos quando há. Mas, portanto, esse trabalho é assegurado pela equipa da Living Tours quando cá vem.”

 

Cláudia: “Nós, no fundo, depois saímos à rua e vamos distribuir estas refeições. É assim que acontece. Vai-se fazendo uma ronda pela cidade do Porto, nalguns dias.”

 

Ana: “A ronda, apesar de ter os seus locais específicos, não é imutável. Vai sendo atualizada mediante as sinalizações que nos fazem. Há outras zonas da cidade onde não vamos distribuir porque estão servidas pelos “Restaurantes Solidários” e não faz sentido haver duplicação. Mas essas rondas fazem-se diretamente nas carrinhas. Vamos parando em cada um dos locais e distribuindo a essas pessoas.”

 

 

Cláudia: “E qual é, em termos de números de bem-estar, o impacto que tem nessas pessoas que recebem estas refeições?”

 

Ana: “Nós aqui não estamos a falar só de comida. É óbvio que falamos sempre da comida, mas temos um enorme impacto também com a companhia que fazemos habitualmente, ao falarmos com eles, ao sabermos quais são os seus problemas, ao termos folhas de triagem, no sentido de se eles tiverem mais alguma questão colocarem. Mas também roupa, cobertores produtos de higiene, coisas que eventualmente são recolhidas pela Living Tours e doadas ao CASA. E, aliás, também são distribuídas diretamente pela Living Tours na rua.”

 

Cláudia: “Eu penso que essa componente que estavas a referir de o CASA levar a comida, esses kits, esta necessidade primária, mas também a componente do carinho, da palavra amiga, é bastante interessante. Nós apercebemo-nos que quando chega uma carrinha do CASA, as pessoas aproximam-se, e para além de irem procurar o kit, também procuram conversar um pouco convosco e às vezes pedir-vos até ajuda.”

 

Ana: “Sim. Em várias questões, até porque uma das coisas mais importantes que temos desenvolvido no CASA ao longo dos últimos anos é efetivamente não nos focarmos só nesta questão que é assistencialista, que na realidade não muda de raiz a vida a ninguém. Começamos a promover e a apostar na reintegração social, a retirar as pessoas da rua, a tentar procurar emprego, a saber se é preciso tratamentos de saúde mental ou de consumos, porque os consumos são um dos motivos principais para estas pessoas estarem na situação de sem-abrigo. Esta é uma das áreas em que nós estamos agora a focar-nos aqui no Porto, para conseguirmos mudar a vida destas pessoas, ou, pelo menos, de algumas.”

 

Cláudia: “Certo. Já nos falaste que realmente a Living Tours tem um papel aqui muito importante com as suas doações, não apenas dinheiro, mas também as doações que aparecem, espontaneamente, trazidas pelos nossos colaboradores, roupas e outras coisas. Para além de termos este caráter de voluntariado, estando sempre a colaborar com o CASA, achas que a Living Tours pode ajudar-vos de outra forma na vossa missão?”

 

Ana: “Eu acho que a melhor forma de nos ajudarem é manterem efetivamente a parceria, porque ela é extremamente importante para nós nas duas vertentes. Além de que, por exemplo, em meses de férias, quando vocês vêm dão uma folga aos nossos voluntários. E não só. É aquela lufada de ar fresco que trazem, a motivação que também faz bem a quem está aqui todo o ano. A interação entre as duas partes é extraordinária.”

 

 

Cláudia: “Ótimo. Lembraste de algum caso em que sintas que realmente a nossa ação da Living Tours tenha impactado a vida de alguém?”

 

Ana: “Vocês próprios sentem isso quando estão a distribuir as coisas diretamente na rua. É diferente alguém doar e saber que aquilo foi dado a alguém, ou estarmos a ver a pessoa a receber as coisas e a sentir a necessidade das mesmas. Portanto, eu acho que nada melhor do que sentir no local, no momento. Mas em termos de impacto, eu lembro-me nalgumas alturas em que nós estivemos com equipas muito pequenas aqui no CASA e que foi a Living Tours, de forma completamente autónoma, que efetuou e coordenou as rondas, porque já conhecem tão bem o circuito. Foi o que nos valeu nessas alturas difíceis e, portanto, só temos mesmo muito que agradecer.”

 

Cláudia: “Nós é que agradecemos, Ana. Na verdade, eu ia perguntar, precisamente, se a nossa ajuda impactava, de alguma forma, a vossa ação de voluntariado, e acabaste por já nos responder a esta questão. Agora, tinha aqui outra questão que está relacionada com o futuro da colaboração do CASA e da Living Tours. Achas que há aqui possibilidade de nós ampliarmos, ou até melhorarmos, o nosso suporte ao CASA?”

 

Ana: “Quatro vezes por semana temos a ronda, portanto, eventualmente, se conseguirem ter voluntários para fazer mais dias, fazia sempre todo o sentido. Nesta gestão, uma das coisas que nos preocupa é sermos consistentes e que as pessoas saibam que podem confiar em nós, e isto faz com que não possamos falhar. Nós nunca paramos um único dia desde 2008, aqui no Porto, nem durante a pandemia. E, portanto, para isto, é preciso realmente a máquina nunca parar.”

 

 

Cláudia: “Faz bastante sentido, Ana. E, se calhar, podemos colaborar convosco e participar nas ações mais vezes. Finalmente, quais são os desafios para este ano de 2024, aqui do CASA?”

 

Ana: “Os desafios para 2024 eu penso que são transversais à sociedade. Nós aqui no CASA pretendemos manter o apoio que temos dado, tanto às pessoas em situação de sem-abrigo como às famílias, não diminuindo em nada a qualidade com a qual estamos habituados a trabalhar. No entanto, temos a preocupação de saber se vamos ter capacidade de continuar a apoiar o número crescente de pessoas que nos estão a chegar diariamente, que está a ser bastante acima do normal. Só para terem uma ideia, o ano passado, em 2023, aumentamos 45% o número de cabazes que distribuímos. Distribuímos 5600 cabazes, que é quase o dobro do que tínhamos distribuído no ano anterior. E em termos de pessoas em situação de sem-abrigo, também aumentamos essa distribuição. E, portanto, a nossa preocupação e o desafio maior serão esses. Saber se vamos ter meios para continuar a apoiar toda a gente que nos chega.”

 

Cláudia: “E que apelo é que farias às pessoas, às empresas, às instituições para puderem também colaborar convosco, ajudando as pessoas mais necessitadas?”

 

Ana: “O apelo que eu faço é que nos ajudem a ajudar. Nós só conseguimos fazer o nosso trabalho no terreno com a ajuda de todas as empresas e de todos os particulares que diariamente nos ajudam, não só com donativos, mas também através do voluntariado. E que se inscrevam como voluntários.”

 

Cláudia: “Claro. Ana, muito obrigada por teres estado disponível para estas questões. Gostaria só de perguntar se queres acrescentar ou partilhar mais alguma coisa connosco?”

 

Ana: “Queria. Daqui do nome do CASA, não só do CASA Porto, mas em nome do CASA em termos nacionais, queria agradecer enormemente à Living Tours o apoio, porque é, como eu já referenciei, uma parceria única. E, realmente, faz toda a diferença esta forma consistente com que o faz. Isto já é uma família, já pertencem à família CASA. Não é a Living e o CASA, é uma equipa só. Por isso, pela parceria e por toda a simpatia, queria agradecer.”

 

 

Cláudia: “Para nós é verdadeiramente um gosto estar a colaborar convosco, e acredito que esta parceria vai durar ainda bastantes anos. Muito obrigada, Ana.”       

 

                  

 

Orgulhamo-nos de ser mecenas de uma instituição como o Casa, e dos resultados positivos provenientes deste “casamento perfeito”. As doações monetárias da Living têm ajudado a suportar algumas das despesas do CASA e os nossos voluntários permitem chegar a mais pessoas que precisam de ajuda.

 

E você também pode ajudar. Se quiser fazer um donativo monetário, basta aceder ao site do CASA e através das opções de mbway, multibanco ou transferência bancária, doar a quantia que desejar. Caso queira tornar-se voluntário, pode fazer o registo igualmente no site da instituição.

 

 

Na Living Tours gostamos de ajudar: “Living is giving”.

Ajude também.

 

 

Para conhecer outras causas sociais que apoiamos veja Livingtourianos com Causa.

 

| Living Tours




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